sexta-feira, 1 de julho de 2011

Nausea and shudder


A noite passou despercebida pelas estrelas
Não posso respirar adequadamente
Em meio aos olhares, abruptamente
Reservados a mim, sob corruptelas

Procuro uma posição menos revirável
Em meio a lençóis amassados
Meus nervosismos foram de novo albergados
Tornando meu estômago apalpável

Uma dose de bromoprida e um vinho
Seriam meus desinibidores ideais
Mas não consigo evitar anormalidades acidentais
Minha pequena cautela se torna um fino espinho

As sextas não deviam possuir sobriedade alguma
É mesmo uma pena ser tão entregue aos sentidos
Desnorteantes e esfoláveis, sempre coligidos
Assim não há alegria que se aprume!

Quanta pena do meus ossos desarticulados
Não admito ser um humano vulnerável, credo!
Oh forças vis, poupai, não sou brinquedo!
Não estou numa dança de números quebrados

Na alta alucinação das minhas cismas
Uma saliva infeliz percorre minha muscosa bucal
É o amargor do desespero, injúria abissal
Quisera logo romper um aneurisma!

Certamente há algo que me castiga
Repuxando tais inseguranças
Em minha garganta, formando tranças
Quando busco calma, é algo que mais fustiga!

By: Bruno

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