terça-feira, 28 de junho de 2011

As litânias do ódio

Quando o pódio ilusório se fecha
Quando todo o rancor se esvazia
Pode até haver um fim
Mas sempre os joguinhos prendem um coração vazio
É ridículo, sempre causando tumulto e fanatismo
Até não restar mais nada...

O conforto produzido por um apetite necrófago
O bem estar dos cérebros vazios
Parecendo personagens de tragédias
Coisas inorgânicas, nulas e imprestáveis

Agindo como um parasita da humanidade
Buscando algum regozijo
Habitante dos pensamentos covardes
Fabrica diariamente inúmeras caveiras
Na inconsciência das máscaras de cera

E tudo o que queremos ver é o seu sofrimento!
Sua dor é ígnea flama
Formação molecular do mal
Sim, é a balada da cólera rebelada!

Cativa o homem civilizado
E nele prende o fardo das guerras
Uma aderência teimosa e ausência de culpa
Eia a sangreira concreta dos massacres
Tudo à espera de mansas vítimas
A fisiologia do nojo...

By: Bruno

Um comentário:

  1. Chocante como sempre rs
    Talentoso demais este Bruno rs
    Paz e Amor kkk
    Beijos

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