sábado, 4 de junho de 2011

entardecer


Ao crepúsculo, as horas passam devagarinho
As folhas caem por entre os orvalhos da brisa
Os amantes seguram a mão um do outro com carinho
Olham-se e observam em seguida os céus que os paralisa

E neste momento eu queria que o relógio parasse
Para que eu me perca neste instante cuidadosamente
Para não perder nenhum detalhe que os raios de sol
Não fixassem

E seus braços que se cruzam como laços vermelhos
Devido a esta luz do entardecer
Fazem espirais que se entrelaçam, levemente
E que formam um vínculo de cumplicidade

Eternecido por mágicas e pequenas mãos
Desenhando assim uma ode perfeita
A harmonia dos elementos e da água em lentidão
Produzem um jardim sem obscuridão
Sem fardos, onde só há sonhos concretizados
Por entre sinestésicas camélias...

By: Bruno

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