sábado, 4 de junho de 2011

Aquela que carrega a cesta

Aquela passante, serelepe e formosa
Anestesia aos que a admiram
E traz a rouquidão e a ausência de palavras, que dançam
Em torno de toda serenidade e doçura

Graciosa pulante, distribui esperança
Desenhando delírios e vícios
Desencaminhando os jovens
E a normalidade se esvai
Dá lugar ao desejo e repúdia

E a fuga da treva
Torna o roxo em azul
Pálidamente esmaecem as cores
Deliberadamente, que escorrem das estrelas

Donzela, talvez princesa
Porta, em sua cesta doces venenos, talvez doces venturas
Seu antebraço incansável, sacoleja os amores
E os reveste de inocência a cada olhar
A pureza me é impressionante

Oferece-me todos estes sentimentos bons
E quando observo atentamente
Eram apenas dois pãos de queijo
Dados como se fossem corações furtados
Ao pequeno poeta frustrado!

By: Bruno

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