terça-feira, 14 de junho de 2011

Lá Décadanse...


Ando cansado e insone
Cansado demais para um soneto
Ou para carregar meu esqueleto
Num baile irreal ouvindo o saxofone

Me encontro sonhando tanto
Que nem dormir mais me é permitido
E escorrem lágrimas furtivas e de coração abatido
Levo no côncavo das mãos esse desencanto

A luz do sol lacera meu corpo impiedosa
Com seus punhais arrojados
E sob o ouro fosco a babel em cristais enfeitiçados
Um refúgio nessa manhã escabrosa!

Desejo ter perto o suave anoitecer
Para com os sonhos me entreter
Enchendo a treva de suspiros
Orquestrando movimentos perfeitos, sem resquícios

Olhos cor opala fitam meu rosto
As orelhas fiéis ouvem acanhadas
Seu pelos seguramente asseados
Minha amiga, há por ti um sorriso exposto!


O último verso é homenagem para minha gata Ana, que acompanhou a feitura deste poema.
By: Bruno

Um comentário:

  1. Queee coisa mais lindaa Brunooo..mto inspirado hein? kk Um beijo pra Ana gata doida rs

    ResponderExcluir