quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ébrias ramagens!

Cheguei ao fundo da minha pequena imoralidade
Através do gargalo flui para o meu âmago
A bebida desacompanhada
Observo as não mais lúcidas ramagens floridas
Que imagino, que belo campo de amarílis
Agora ébriamente mascarei como ópio as pequenas Phisalis
Sou observado descaradamente
A mulher retira o colar barato
E o gato murmura cousas estranhas
Esperarei por uma ressaca embebida por exóticos chás
E dançarei uma danação de outra pessoa
Rirei desta destacada desgraça
Minha garganta fica quente e desiludida
O gato anda tão inconformado ultimamente!
Acho que é porque bebemos e festejamos
As pequenas palavras que das quais
Invento versos livres e anfetamínicos
Sou inacreditavelmente exagerado
E a priori pensam que sou um demônio
Mas em termos finais sou só um garoto
Brincando de ser poeta
A mulher ingrata não segura o prato
E vai embora resmungando
Coloco um punhado de frutas estranhas na boca e me calo!

By: Bruno

Um comentário:

  1. Rindo litrosssssssssssssssss...Muito engraçada,vai para as minhas preferidas rsrsrs

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