domingo, 10 de julho de 2011

Despedida

Os cílios do futuro intimidam as pálpebras da escuridão
A luz do luar friamente ilumina o desespero criado
Através da noite vou coletando seus silêncios arrancados
Antes que desapareçam em suma devastação

Eu escondo os meus sonhos em meus olhos machucados
Até minhas lágrimas escorrerem despercebidas
Ao lugar onde os amores são concebidos
Se eu pudesse eu te envolveria em meus braços maculados

Eu espero sinceramente que o amanhã traga um novo amanhecer
Com sua doçura, calor e beijos mortais
Quero que me preencha com suas cores divinais
Como a última vez que a lua porá seu brilho sobre nós, a verter

E por entre riscos cinzentos eu partirei
Não há nada por mim a ser feito, apesar, eu sorrirei
Guardo fielmente estas lembranças ternas

Jamais imaginei uma despedida tão causticante
Hei de recusar tua luz infante
Sou um maldito luxuriante, não te quero sob corruptelas!

By: Bruno

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