sexta-feira, 4 de março de 2011

o Cigarro

Sou o cigarro deste autor
Meramente vicioso
Simpáticamente fiel aos momentos ansiosos
Ato-me ao momento do relaxamento
Obrigo-o a fumar-me
E o sujeito o faz com uma paixão admirável
Sim, trago malefícios; em sua maioria imperceptíveis
Porém sou de gosto popular e culto
Apenas vario de marca
Em mim morrem-se todas as ânsias e nervosismos
Apaziguo e trago calma como nada no mundo
Nem o fastio alcool me supera
Não obstante o acompanho
Nos momentos de descontração
Sou eu o cigarro
E estou no mundo para ser amado e odiado
É o preço por participar ativamente
Da economia e do hábito deste mundo irregular.

By: Bruno

Um comentário:

  1. Nossa, gostei muito desse, não imagino exatamente o porque, mas eu gostei muuuito!
    Estou seguindo =)

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