sábado, 12 de março de 2011

O Espirro

É durante um instante
Poucos segundos
Tortuoso tempinho
Me expulso do corpo
Das entranhas parto
Interrompo todas as ações
Sou rebelde, incontrolável
Pareço um pecado
Ataco até mesmo crianças e velhos
Alergicos e vulneráveis
Meus preferidos
Loucamente espirrativos
Sim, através desse escritorzinho
Manifesto-me pela primeira vez
Algo como eu
Que atazanou a humanidade por tanto tempo
Em depoimento inédito
Não há aspirina que me controle
Não há letra que me dedure
Sou presente na vida de todos
Bem mais que o cigarro
Outro amigo a depor
Pior que eu
Só o fastio soluço
Que domina a vontade
Incorpora a pessoa
E soluçando segue
Eu sou inesperado
Sou como a chuva repentina
O Tsunami imprevisto
Te pegarei de supresa!

By: Bruno

Nenhum comentário:

Postar um comentário