terça-feira, 1 de março de 2011

Em todas as manhãs
observo a correria e o maquinário
Toda aquela luz artificial
Esconde minhas lágrimas
Em meio à lembranças do passado
Aqueço-me num vislumbre imediato
No fluxo do tempo
Não posso render meu coração
Por mais que eu coloque meus sonhos em uma
pequena caixa e a jogue no mar
Não vou olhar para minhas pegadas presas numa
realidade sem ideais
É muito negativismo
Mesmo para um ser como eu
Banhado na treva de um luar distante

Minha vida é abrangida por todas as coisas da cidade
Essa interação não me é suportável
Embora eu feche meus olhos
Os maquinários não pararão
As pessoas não repararão
Não quero adormecer sem antes conferir
Se seus olhos ainda brilham para mim....

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