sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tempo de modernidade

Em meu tecnológico quarto
Não consigo me sentir humano
Não me sinto sozinho
Há sempre pessoas acompanhando
Em gestos virtuais
Em cliques aprovatórios
Apenas sigo em frente
Desfrutanto destes momentos
Sei que podem ser vazios
Mas para mim, são revestidos de significados
Meus conceitos giram em torno de todas estas
Parafernálias e sons digitais
Estou a um passo de negar minhas existência humana
E me declarar um maquinário tecnico ineficiente
Ajudem-me! Não entendo esta era
Onde tudo precisa ser de metal
Onde tudo precisa ser digital
Rimas são desnessárias
São substituidas por rápidos cliques inconscientes
Já não há mais acentuação
Embora eu a use saudosamente
Desconheço as letras novas que supostamente surgem
A cada passo futurístico
Não vejo ideais abdicatórios
Dos costumes ancestrais
Há muito o que aprender certamente
Então nos esforcemos
A adaptação requer um preço
E é claro, pagaremos um preço a altura ao sonho desejado
É só uma questão de tempo
Um tempo tecnológico e incerto.

By: Bruno

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