domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sobre mim

Cansado eu daquelas metáforas insensíveis
De palavras vazias
Que uma vez proferidas não retornam para a boca
de seus locutores
Um ato inconsciente incitar a ignorância
Alienar uma alma parece tão fácil
Mesmo que tenha algum preço
Ainda usa-se inconsequentemente
Não há temor
Algoz podridão invisível da sociedade
Devora a moralidade
Traças amorfas
Escarniosos desenhos infernais
Não irei sucumbir a tais humanos defeituosos
Do contrário, de que servirão o que li, escrevi
Minhas órbitas oculares ardem ávidas
Por mais devaneios oligofrênicos
Não mais mascararei minha psicose
Retirarei meu véu de criança desamparada
Comporei em meio a sombras fantásticas
Sobre temores e dolências
Ébriamente.

By: Bruno

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