terça-feira, 17 de maio de 2011

Pedacinhos

A cada passo, adentrando em seu mundo
Me desmonto em pedacinhos inócuos
Tudo se espalha devagarinho até apagar em fogo fátuo
Até o amor que torna o coração morimbundo

De que adianta viver de esperança e de pranto
A possibilidade do enquanto
Se transforma numa promessa vã e desarticulada

Por quantas mais vezes terei de me ensinar
A matar cada sentimento daqueles pedacinhos?
Que isso importa à anjinhos que portam-se através de abracinhos?

Eu tenho a ilusional certeza que te vi
Com um sorriso que nunca me foi espalhado pela alma
As noites em que sonhei não podem ser minhas, guarde-as para si
Pois mesmo que inventadas, elas contêm a sua presença e a sua calma.

By: Bruno

Um comentário:

  1. Lindoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo!ameiiiiiiiii como sempre sou fã

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