sábado, 14 de maio de 2011

Sou Deus?

Eu crio, desde uma simples doçura
Até a mais impura das rebeldias
Resumo minha vida em dias
Minha alma envolta em diabruras

Minha palavra é revestida de invencível encanto
Sou Deus que gera dos sóis um pranto
E tal lacrimal ação aos ventos são enfeitadas
E de tal modo em meu vaso atemporal enfeitiçadas

Sou um glorioso Deus e me orgulho disso
Minha criação amorfa se espalha sem compromisso
Meu nome era outrora tanto citado
E em várias eras fui eternizado

Óh sombras encarquilhadas
Envio-vos para céus maduros
A o que exatamente estão destinadas?
Escrevam seus desejos nos muros
E tornem isso a magnânima poesia humana!

Sou Deus porque de meu múltiplo coração
Saem as mais diversas criaturas constituídas de palavras
Compondo assim a danação da vossa imensa estupidez
Da minha jovem alma artista
Vos digo que paro aqui
Esta estranha declaração!

By: Bruno

Nenhum comentário:

Postar um comentário