sexta-feira, 13 de maio de 2011

Poète mortis

O meu coração se aviva
Devido ao vinho afásico
Da grande morte, óh magnífica diva

Há uma estranha flama em meu negro espaço
O´h Deus ignore esta alma corrompida
Diante de uma cidade de concreto e aço

O meu riso de nada é amargo
Quando da sua alegria extraio
Sua bondade, meu maior elixir, seu embargo

Meu coração grita por você, morte
Diva do coração dourado
Meu vibrante clarão, minha pequena sorte

O meu obscuro ser clama
Pela neve inscrita num fututo livro
E que nunca se apagará, posto que é chama

Os céus que se abram para tal fulgura horrível
Meu Deus tem piedade deste novo pavor
É tão malígno que até eu peço que seja banível

Seja ela a morte dos pobres
Seja ela a morte do vinho
Seja ela a morte EM PESSOA!

By: Bruno

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