terça-feira, 16 de agosto de 2011

Poesia da manhã

O branco centenário das flores tingem a imaginação aguçada
Inúmeros rostos são vistos no franzir desta manhã
As linhas descompõem-se materializando estes vocábulos
A palidez dá lugar ao rubor, quando comunicam-se comigo
É tão vital e tão embaraçoso
Coloco grosseiramente as mãos dentro do casaco incerto
Paralíticamente as palavras fogem da minha boca
Não pensarei em mais nada sequer!
Quero apenas deixar o vento banhar a minha cabeça
E assim sonhar livre acordado ou dormindo, tanto faz
Apenas embarcando em poesia numa sala de aula
Ou num restaurante ou dentro de uma garrafa
E até mesmo dentro do baço e na fumaça de um cigarro
Uma poesia numa manhã lenta e avessa!

By: Bruno

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