A redundância progressiva do som que arranha a madeira
Percorrendo todos os cantos da minha mente,
Raspando de uma forma bem rente
Como que incomodando o crepitar de uma pequena lareira,
A minha consciência já aturdida e ramificada.
Em sucessivas roeduras, ronda o misterioso vertebrado
Atraindo as orelhas sagazes dos felídeos igualmente incomodados
E assim a agitação interjeita-se em minha noite mistificada
Vá e te esconde na tua antítese de animal
Que a racionalidade precária de muitos abomina
E vê se teu futuro assim não se determina
Como comumente acontece, porque a morte que te apetece
Significa o fim do meu inusitado incômodo
E a tua volta ao ciclo do carbono!
By: Bruno
Nenhum comentário:
Postar um comentário