O manto do verão cobre os céus
Sem a manchada cor das chuvas
Nos apalpando como emborrachadas luvas,
O vento seco escorre, anunciando os vários escarcéus
Que desmancharão as flores descuidadamente
Transformando-as em canções perdidas
Sobre uma primavera moderna e suicida
Que mal lembra de suas árvores ressequidas costumeiramente
Ah transitória aspereza, tu assumes tantas formas
Tens tantas harpas a teu serviço, há tantas carícias
Ignoradas, mas ainda existentes, benéficas eufonias
Teu ciclo a ser seguido como velha norma
Não achas que tens ficado repetitiva?
A coruscar tua luz e teu céu azul com tanta alegria?
By: Bruno
Nenhum comentário:
Postar um comentário