terça-feira, 13 de novembro de 2012

Fragmento inconsciente (O lamento da subjetividade é a objetividade)


Pessoas só existem na memória de outras pessoas
Por isso há tantos tipos de mim
Não que haja de fato vários eus...
Eu só estou dentro de pessoas diferentes
Só existo dentro de pessoas que sabem que existo
Então minha existência não é vaga o suficiente para ser chamada de memória
Nem real o bastante para me fragmentar em várias partes
Eterna verdade vazia e imperfeita!
Porém esta pequena verdade é conectada ao céu
Formando uma única consciência inconsciente e coletiva
Na mesma ressonante frequência da Terra
Sináptica frequência magnética
Equiparada a uma rede neural, rede atemporal de informações
Memórias devaneadas, realidades falsas e tótens...
Meros mecanismos de identificação e formação de protocolos
Sensações impressas arquivadas, incoerências mútuas relativizadas
Arquétipos escondidos em álamos adormecidos
Imagens pré-dispostas pregadas nos mares loucos
Desajustes nos gritos agonizantes
Eterna recriação do sentido eterno
Biológicamente monstruoso
Personificadamente humano
Como o poente místico
Coagulando os impulsos e manifestações
Escondendo os sentimentos nas sobras de personalidade
No delírio familiar conjecturado
No devaneio rudimentar dos infantes
Para sempre alienado, inacabado
Religiosamente sacrificado
E salpicado uniformemente
No despertar das desesperanças
No ressonar dos desesperos de todos os eus curvilíneos
Que clamam por algum traço impalpável, em vão
Na linha metafísica do destino...
Do Desatino...

By: Bruno

Nenhum comentário:

Postar um comentário