Os antigos romanceiros; e sob beijos,
Tecer versos de amores sem o desdém
De nós modernos, sobre o ser alheio.
Num viver tomado de febril loucura
Ousar amar com total liberdade
E olvidar a falta de sobriedade
Em versos sem falsa candura.
Não canso, a procurar nos abraços;
Numa rosa sem espinhos doloridos,
O ressoar do eco destes meus passos.
Mas onde estará tal doce quimera,
A bradar muitas vidas coloridas
E não me deixar mais no quem-me-dera?
Bruno Borin
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