Colocarei até a ortografia nas mãos do carrasco,
Pois há um belo retrato a ser feito
Nas bruscas interrupções do pretérito imperfeito
Que nasce de um raciocínio falso
Pretenso e orgulhoso sobre si mesmo
Do animal idólatra construindo a esmo
A idolatria de um amor que é subtraído
Estúpidamente das coisas essenciais
E distribuído entre as criaturas banais
É possível que as anedotas da virtude
Ao beijar uma nuvem
Prejudiquem o ser e o tornem rude
Soletrando internamente o egoísmo
Dignificando o imoralismo do frenesi cotidiano
Até sentir intensamente o amargor do engano
Até que o único traço da personalidade
Seja o sangue evaporado
E uma alma não muito elevada.
E este é o retrato: a natureza pela natureza
Vértebra por vértebra, instinto fluido
Processo findo, decisão proferida.
By: Bruno
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