quinta-feira, 14 de junho de 2012

Quando apenas penso no mundo.



O mundo de hoje é brilhante! Mas é demais para os meus olhos.
Então os fecho, quietamente procurando por uma memória
Que não me é mais permitida recordar, sim, poderia esta ária
Ter sido minha única luz, perdida para sempre entre os molhos

De chaves que poderiam abrir urnas das quais nunca imaginaria,
Que poderiam resguardar minhas singelas lembranças de inocência
E até mesmo minha cotidiana incoerência
Das lâminas em forma de delicadas pétalas que o destino, empregaria

Uso contra qualquer existência que simplesmente relutasse
Iluminando seu coração com qualquer ebriedade ao alcance
Como uma árvore após o inverno, refolheando suas nuances
Mesmo com um coração estilhaçado, como se o mundo congelasse!

O exemplo perfeito são as flores, que mesmo caindo
Se mantem perfeitas, despetalando sua eternidade diminuta
Aos poucos, bem aos poucos, como se aproveitassem o tempo fluindo
E assim espalhando uma pureza fantasiada de fatalidade enxuta.

By: Bruno

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