domingo, 12 de fevereiro de 2012

A lua entre nuvens, flores ao vento

Nas pequenas exasperações da vida diária
Os momentos oscilam nas condolências da lua
Que pranteia uma melodia descontínua
Em um momento cortado pelas flores solitárias

A passear ardentemente, guiadas pelo vento
Intrometendo-se nas eternas fulguras
Das nuvens que contorcidas tornam-se gravuras
Dos sentimentos que entremeiam a existência e o tempo

E então na conjectura destes incomuns falsetes
Notas soltas, brumas, árias, etéreos gotejos
Velhas religiões, amargas inspirações e roídos arpejos
A existência presenteia com tenebrosos ramalhetes

O tempo que acompanhava aquela carícia das flores
Ao luar ditoso, que envolvia aquele pútrido amor
Perdição esta, evidenciada pela vida e suas inúmeras cores.

By: Bruno

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