terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A máquina de conveniência

O metal é triste e eu já conheço suas opções todas
Tenho um pequeno carinho por elas, embora tenha visto bem poucas
Nem uma bela noite de sono ausente faz da lâmpada sozinha
Companheira do meu coração que por estas tecnologias se aninha
Por rastros vários, talvez de maus presságios
As pessoas aguardam serem levadas, depois de terem pago seus pedágios

O metal é triste, cheio de um tédio imenso
Possuindo para si os momentos e calmarias de todas as lentas horas
Para ela, é únicamente resguardada o melhor da solidão intensa
Todavia, ela jamais existiu nos tempos ébrios de outrora

Pois bem, deixemos de lado as cerejas, lixias e maçãs
Trazendo para si o aço incolor e frio, que não entende a beleza das romãs
Ensinemos às crianças o desprezo embalador
Da paz das relvas em flor,
Pois as noites se resumem sem encanto
Em luzes que intensificam a ânsia dos corações em espanto

Os ofuscantes olhos do metrô remetem, que nós, sempre de lado a lado,
Apenas de passagem estamos. Enquanto o metal triste perdurará abandonado.

By: Bruno

Um comentário:

  1. Ou seja, uma latinha de Pepsi e um pacote de batas Chip's, tudo isso para atura o fultil do Francisco.

    (Rs')

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