sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quem ama sem imaginar nada
É como quem escreve sem ter lido nada
E pior é quem critica sem ter lido e escrito
Gasto folhas com o nada
As pessoas passam ao redor
Nomes são citados, assovios dados
É a concretização da irreverência
do nada que escrevo
Escrevo e não mostro a ninguém
e nada além acontece
Hei de continuar a escrever
É minha sina
Meu dever amaldiçoado
Dom de ser incompreendido, porém expressivo
Exorciso-me de toda matemática e de todo número
Para que só a complexidade das palavras fiquem
E o meu termor se esvai
Sim, a vida é rica em ser vã
E merecidamente sem sentido
Deixe assim, apenas siga
Não seria coincidência
você estar lendo isto neste breve momento...

By: Bruno

Nenhum comentário:

Postar um comentário