segunda-feira, 9 de abril de 2018

Da pulcritude


Meu amor, quantos abraços me deste?
Navegando em azul oceano, sua luz,
Tão estimada! Foi meu grandioso leste;
Contra o destino traçado, nada opus! 

Contra mares avessos singrei corajoso
Tendo seu ideal como coloridas velas.
O "preparo do céu" se fazia bem jocoso;
A tormenta não abalaria as Caravelas!

Mas segui avulso ao país desconhecido,
Içei velas aos quatro ventos da inspiração;
Ao seu mundo adentrei e hoje, unido,

Persigo as ramagens etéreas da criação,
Onde a pulcritude ramifica absoluta;
Os gestos de amor são mais que conduta!

Bruno Borin


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