Ah doce humor
Do sopro embalador
Da brisa fria sobre as casas
Faz levantar as pequenas asas...
Ah dolente doçura do sons da passarada
Provoca um miado e uma porta arranhada
Afastando as imagens das florestas de pinhais
O gato nos monopoliza com suas artimanhas fatais.
Ah cores sóbrias a serem pensadas
A tingir um cômodo ou dois à maneira
Da vontade ébria que vê a cumeeira
Sem compreender as formas lá arquitetadas.
Ah labuta, devorando impaciente as semanas,
Marteladas, pinceladas, transpirando dedicação
Ao enlace dos cheiros que emanam
Suspendendo a respiração.
Ah céu vago da cidade
Visto como uma negra tela,
Das sujas janelas
Onde você colocou as estrelas?
By: Bruno
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