terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu olho para o por do sol
como se não houvesse outro amanhã
me sentindo como se não tivesse nada novo para contar
olho para tráz e lembro de tantas histórias que me contaram
só sobraram fragmentos e palavras separadas
o que será que aconteceu com tantas memórias?
tudo parece distorcido visto de longe
não me recordo se eu mesmo mudei
e se tudo se diluir na água?
e tudo o que sobrar forem manchas de um passado distante?
não faria diferença se ninguém lembrasse certo?
depois de tantos sóis e tantos luares
só resta essas memórias diluidas e sem ninguém para lembrá-las.

Por: Bruno Borin

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