Já não sei onde a cicatriz divisa;
A dor que luzia na densa neve
Era timbre ou uma lebre arisca?
Viola que dedilha destinos fundos
E guarda a porta do fim do mundo;
Afora é amor, adentro torpor agudo
Fluido cenário correndo nulinerve;
Coisa que ferve as veias infinitas
E brinca de desmesurar a paixão!
Mar de lembrar emoções tão bonitas...
Sorvendo do cálice das coisas íntimas
Busco neste meu império dos sentidos
O âmago imortal da minha inspiração!
Bruno Borin
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