In an obscure night
Fevered with love's anxiety
(O hapless, happy plight!)
I went, none seeing me
Forth from my house, where all things quiet be
São João da Cruz - "Noite Escura da alma"
Eis meu último cálice de vinho
Não é muito para a diluição,
Das velhas dores da invenção
Escritas no estimado Pergaminho...
O que dizer? É tão vã e esparsa
Essa verdade que nos predomina;
De gole em gole quase nem rima,
Como um coração em desgraça!
Fechando as pálpebras languentes
Procuro reunir minhas metafísicas
E no verso escandir vários segredos!
E em ramagens tristes e fatiloquentes
Descubro nas minhas ilusões oníricas:
Escrevo tateando o mais puro nigredo!
Bruno Borin
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