Em formas turvas, tentaculares
Estranhos entes de sonhos cruéis
Manifestam-se em terríveis dosséis
Ao concretizarem os meus azares!
A luz verte em ignóbil aura trevosa
E olhos fosfosrecentes me devoram
E eu navego nesta turba horrorosa
De onde as insônias que apavoram,
Nascem em noctívago, vital anelo
Uma Eterna noite, que mataria mil sóis
E me trancaria em goticismo flagelo:
Aristocrática a sinfonia do pesar:
É Solitude da mente mouca de heróis
Verbos que libertariam do fantasiar.
Bruno Borin
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