“O sujeito é o olho que tudo vê, mas que não pode ver-se a si próprio”
–– Wittgenstein.
Os coloridos são sempre assim:
Próximos, mais vivos, enfim.
Nossa força que mantém o elã,
É sempre aquela que no agora pôde.
O olhar enxerga o amor
Nos outros, mas não no corpo
Próprio: alvo de pranto e cantor,
Que amanhece um viver absorto.
“Guarde suas lágrimas de hoje,
Elas serão sonetos amanhã”,
–– Disse o bardo triste e ínfimo.
A dor mais dolorosa é a dor presente;
O primeiro sonho, o sonho último
E o amor da vida, o mais recente.
Bruno Borin & Maykel M. de Paiva
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