domingo, 5 de outubro de 2014

Por amor

Um soneto, apenas um soneto
É o que queria muito fazer
Antes de por amor, fenecer...
Qualquer que seja, o  poemeto 

Não seria por vaga razão;
Meu complicado bulir
Jamais deixaria o afoito palir
Dizer por si a maga abrasão

Seja por não remeter a alguém
Ou por vários deuses louvar,
Sei que o que não tento contar

É meu passado ou meu conjecturar
Futuro, com tantas coisas a vivenciar
Mesmo ainda com palavras a remontar...

Bruno Borin

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