quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Regresso do delírio

Mesmo se eu não voltar a ver a face do meu delírio
Ainda estou distante do fim desta recordação
Enquanto pétalas de tinta embalam esta nova adoração
Na forma do veneno que faz das minhas veias um martírio

Eu deslizo meus dedos pelo ar estático
Procurando as esperanças que me arranham lentamente
Fazendo destes sonhos assintomáticos
O meu banquete congelado e indesfrutavelmente
Doce como os sonhos mais puros
Que o céu gentil nunca faz escuros

O mar orvalhou ruivo nas minhas memórias partidas
Enquanto o meu coração sangra negro a paz dos dias sonhados
A mente sobrecarrega-se e corpo decai devagar, cansado

Encantos jogados de relance
Ingênuamente e à qualquer luz impercebíveis
Embriagado percebo-me caminhando para um romance

Fantasias são plumas perfeitas, mas pesadas demais para carregar
Sob os perfumes de Jasmim ou de vinho
Eu silentemente me endemoninho
Com estes novos delírios à mente deturpar!

By: Bruno

Nenhum comentário:

Postar um comentário