sábado, 2 de maio de 2015

Tão simples quanto uma frase musical

O tinir de canções mortas anunciam
A certeza de mais um coração quebrado
Mesmo com o cenário perfeito montado
Quem diria que sorrisos entre si conspiram?

É no silêncio mais astral que a ruína de si
Se apresenta aos brilhos preciosos dos desejos
E a matemática dos momentos de infinito, ri
Da pobreza numérica dos moucos tracejos

Que os sentidos desdobram do real
É certo, os fenômenos se comovem
Mas apenas para coligir o vendaval

Das vãs revoltas e fulgurações
Que um quebrado coração
Pode trazer ao céu das objeções.

Bruno Borin

Nenhum comentário:

Postar um comentário