segunda-feira, 9 de março de 2015

Identificação

Embora do infinito, esteja tão distante
Não sinto a desolação Azul proclamar
Em quadrantes ondeantes, o destoante 
Dissabor, em meu ressonante porfiar.

Da infinitude persigo a comunhão;
De sentir em sentir, trôpego diapasão
Desfaço, unindo a mim Vergéis floridos
E refulgentes pensamentos, brandidos,

Das muitas ressonâncias em harmonia;
Feito celeste tratado, de aplacar a estrelada
Melancolia, matrix da ávida agonia

A peregrinar, cultivando monotonia;
Sobrando ao colher, nada mais que atonia
De seus próprios passos na árida estrada...

Bruno Borin

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