segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Soneto da realidade ficta

Num céu fictício, me perco do que sinto
Silêncio e brisa proliferam o ardor do mundo 
Em meu peito relativamente mudo
Banhado por derivados de absinto

Faz-se realidade o sentimento vivido
Enlace desprovido de norte,
Senso de direção amortecido
Com as mentiras da sorte

Lá, nas léguas das alturas
Se prende meu pensamento
Em defensivas escumas

E minhas quimeras, às escuras
Mordem minha carne em despovoamento
E sob grades, sinto renova a bruma...

By: Bruno

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