quarta-feira, 24 de julho de 2013

Soneto egomaníaco

Respiro entre meus dons confusos
A magia tecnológica da computação
Capital da moderna alienação,
Que contunde meus sentidos em profusão

Sopro onde posso, a minha retórica
De amor e de fantasia, sobre as horas.
O pranto que transbordo é aurora
Cíclica das emoções ourobóricas.

Estou sempre onde chovem docemente
As incógnitas escabrosas, as quimeras
Do vocábulo que rugem incoerentes.

Sou e serei sempre a dúbia potestade inerente
À fragmentação e livre associação vivente,
Da linguagem de todas as eras.

By: Bruno 

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