O que será quando não preferências
Eu não mais puder ter? Fico a pensar
Cheio do drama e da incoerência,
Pairando sutil nas palavras a bradar...
O meu nome? Não, não, este 
Ficará somente entre os escritos
Já não mais o carregarei, pendente
De epitélios a se desfazer, proscritos
Das saudades que, tonto senti,
Das chuvas que me sorriram
E em todos os dias que morreram
E que foram aquilo que vivi...
 Não mais importam - A mente absorta
No poema ou no qualquer agora 
Este ou outro poderão ser a porta... 
A definitiva Porta para o não agora.
Bruno Borin

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