segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quando penso em você

O papel está branco
Isto não é significado de pureza
O olhar é brando
O gesto amado é dotado de beleza

A chuva caindo no meu queixo erguido
Combina com as curvas da lua minguante
Eu vivi desaparecido
No seu primeiro olhar, durante um instante

Eu me perco nas minhas memórias
Enlatadas nas dobras do meu coração distorcido
Lotado de ilusões e estórias
Eu me pergunto eternecido
Em minha profunda ilusão
Se as flores que são predestinadas a murchar
Porquê elas nascem afinal, como se destinadas a uma crucificação?

Eu não posso me livrar destes ruídos
Eles estão presos em mim
Quanta esperança me impede de desistir?
Não decidi como será meu momento final
Mas certamente pensaria em você
Antes de jogar meu corpo vivo fora
E me tornar apenas um vulto
Entre as sombras do concreto

By: Bruno

Um comentário:

  1. Li já mutiso de seus textos, você escreve de forma romântica e bonita

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