Voam voam de árvore em árvore
De campo em campo
Desde onde a grama é verde
Para onde a terra oculta
O mortos que nós rejeitamos
Casca vazia se tornam
E jogamos fora
Voam voam
De onde as nuvens
Não enxergam umas as outras
Então choram as lágrimas
Que chamamos de chuva
Voam voam
Cegos e desnorteados
Pelas poluições da cidade
Por prédios sem saberem o que são
Selva de concreto e malhas ferroviárias
Voam voam
Pardais pelo mundo
Pardais em apelido
Pardais passarinhos
Que visitam o dia
Que a noite ausenta
Botam ovinhos de esperança
Na natureza destruida
Voam voam
Para a morte e para a vida
Para a incerteza e para a loucura
E que sejam almoço apetitoso
Que sejam veneno mortal
Voam voam
Cansei!
By: Bruno
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