Minha visão deturpada mostra um futuro sombrio
As respostas que procuro não podem ser avistadas agora
Mas sei que estão em algum lugar da sua mente labiríntica
Não sei o que posso fazer sem meus sentidos em totalidade
Estendo a mão e agarro um pouco do nada
Admirado com os vultos transitantes
Seus olhos cruzam-se com os meus
E sinto uma pequena ânsia, mas ainda tateio o gélido ambiente
Sei que me olhas por uma janela imaginária
Não custaria nada gritar o meu nome
Não vou confundir sua voz com a gritaria abundante
A chuva goteja calmamente no chão pisoteado
Apagando meus rastros
A cada passo me distancio do eu que você costumava admirar
O quanto será que me perdi em mim mesmo?
By: Bruno
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