terça-feira, 26 de abril de 2011
Poète Maudit
O sangue negro que escorre pelas minhas artérias
Combina com a treva que cobre assombrosamente a lua
Vagando mórbidamente pela rua
Observo languidas no ar, estranhas matérias
Cousas atmosféricas roubam minhas histerias
A cripta infernal que sempre buscou a minha alma
Regozija dentro do meu coração em valsa
Enquanto seres em redor engolem-se em hipocrisias
O Rítmico soluçar da nascente
A liquidez demonológica do meu ser é um choque
Devo adquirir um silêncio abissal mesmo que eu me equivoque
Sobre a fatal realidade em ignorância fluente
Sou, afirmo e reafirmo
Eu sou um poeta maldito e confirmo
Tenho o direito a essa calamidade
Recheado de ambiguidade
Minha malignidade é minha inconstância
Aqui jaz uma ironia delével
Posto que sou antro de alucinações absurdamente indelével
Maquiavélico, eloquente, poeta e mortal
Não posso evitar, de ser eu!
By: Bruno
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