Sob a excelsa forma do concreto
Lá estão sem alma, sem calor
Permeando o ambiente com o palor
Do aço dissecado, funcional e ereto,
Dispensando qualquer claridade
Seja do pasmado sol ou da antiga lua,
Ocupando da verve a sapiência nua
Espargindo o legado da artificialidade.
Máquinas, metáforas de nós mesmos
Traduzidas por mistérios devorados,
Em módulos de tempo e assiduidade,
Tentativa de repartir a solidão em sesmos.
Motor, serras tornam o caminho desarvorado
E pronto para pavimentarmos a eternidade.
By: Bruno
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