A luz jaz nos lábios do mundo
O silêncio e o grito, embora opostos
Remetem ao mesmo sentido imposto
Da dicotomia estabelecida no abismo
Dos desencontros, foice nunca cega
Da vida e da morte, amor e ódio
Fogueira que urde, aclamado ópio
Dos poetas, que sempre negam
A ausência da eternidade, efígie
Da reciprocidade alegada em tudo,
Até no ateísmo mudo
Da reciprocidade alegada em tudo,
Até no ateísmo mudo
De Deus, perante sua próspera espécie
De deuses, criadores de criaturas,
Fazedores de plenas caricaturas!
By: Bruno
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