quinta-feira, 26 de maio de 2011
I walk Alone
I
Rodeado de direções incertas
Continuo suspirando pelas respostas certas
Os respingos gélidos escorrem pelo meu coração
Caminho pelo inverno tempestivo até me perder em devastação
Cada passo é dado em meio a desacreditações
E a cada pensamento há novas meditações
Pois eu acredito na pífia luz em meio a toda neve
E por que acredito, ela existe breve
Minha mente está cansada do meu eu
Minhas estrofes nunca foram perversas como Asmodeu
Quero entregar-me ao sono que me prende acordado
Ando sozinho e não me sinto impulsionado
E eu fiz pequenas mudanças
Para que continuasse o mesmo ante às cobranças
A solitude é uma figura pálida e sem feição humana
É inebriante pensar que sou pessoa mundana
II
Je ne sais pas ou c'est incroyable
Ser humano é tão pouco útil
E tão altamente destrutivo, fútil
J'ai donné, donné mes larmes
E nunca nada consegui
Onde está a beleza de ser humano?
Por onde andei a única torpeza
Era a das minhas pegadas levemente já apagadas
Pela nevasca que também um dia me apagará
III
Se eu desse meu ar aos ventos
Eu poderia ganhar pequenos calores?
Eu entendo o quão dolente é o valor
Das pétalas congeladas em meio ao nada
Pois eu também não existo nem nos sonhos
Minha liberdade habita a inexistência
Beirando a complexidade da abstração
Minha abstinência é compensada
Nos dizeres mais lampejosos
E disperso meu espírito nas palavras
Completamente enublado, apenas respiro vagante
E espero meus murmúrios terminarem em apenas
Um amontoado inerte de memórias.
By: Bruno
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