quinta-feira, 5 de maio de 2011
Sem rastros
As nuvens não deixam rastros no céu
Tão frágeis...
Exatamente como a minha existência
Onde as flores caem antes de florecerem totalmente
Eu sempre me opus ao curso do meu coração
A única coisa que eu ganhei com isso
Foi ficar cada vez mais perdido
O crisântemo branco permanece no vento de outono
Pode ser considerado as ondas brancas do oceano?
É triste depender do calor da luta pela vida
Mas é como o destino funciona
Caminhar sozinho por uma trilha da montanha
Com o manto da inocência molhado pelo orvalho da manhã
Até secá-lo completamente
E que cada gota daquela endureça minha alma
É um fato monstruoso e trágico
Mas deve ser seguido em meio à névoa
Até seu fim.
By: Bruno
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