quinta-feira, 26 de maio de 2011
Cristais
Minha essência, minha vida
Foi vinculada a estes cristais
A este concreto
E estes passos ao chão
Minha vida desenvolveu-se
Acompanhada atemporalmente
Pelas pequenas luzinhas agora rabiscadas
E durante a fase infante
Tais rochinhas brilhosas
Eram puras
Hoje errantes, assintomáticas
Dolentes de maldições
Humanizadas e caçoadas
Como eu
Porém minha diabrura manteve-se a mesma
Embora sob um torpe poético
E em contraste, eu tão doente, tão poeta
Somo-me aos passos inglórios da multidão
Sendo apenas mais um
Maquinal, despoetizado
Desalmado
Porém pérfido humano.
By: Bruno
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário