Um novo olhar
Uma nova admiração
Da possibilidade de amar
A espiralada intenção
Na minha alma o tédio inquieto
Foi substituido por uma leve torpeza
Te contemplo sob a luz do sol do retrato
Que imagino e que sonho
Portando aguda tristeza
Minha pálida fonte a arder de mórbido aparato
Coisa que pulsa e que emana saudade e aurora
És meu lacrimatório a espera de meu novo pranto
Ou és meu fruto outonal que implora
Que seu sabor ébrio me entorpeça e cuja polpa farei meu manto?
Meu coração negro
Minha asa negra, minha ilusão imensa
Para fazer de uma falsa alma tua presa
Só não quero de ti, sua tola indiferença
Do verso redundante uma ode de amor
Da distorção meu ópio e meu pudor.
By: Bruno
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