O consolo não existe
Minha paz foi destruída
Devoro minha microscópica felicidade
Deleito-me na sombra da morte
Dou me de oferenda
Em vão
Mesmo que a lua apareça
Em mim jaz o sol em divisão
Meu pecado parte-se
Dez cruzes purgativas
Dez vezes mais intensas
As dores imundas tornam-se
Acumulam cicatrizes
Em que suas reminicências
Jazem amores, matrizes
De supremas agonias
Legado de dor
Em que nem a morte
É suficiente pagamento
Então permaneço entre as litânias
Da vida...
By: Bruno
De novo a encarnação Baudelairiana rs, muito boa poesia, expressiva e lírica, muito bom poeta Borin!!
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